terça-feira, 19 de julho de 2011

75 Anos da PIB de Tocantinia é noticia no Jornal O Batista

O Jornal Batista, orgão oficial da Convenção Batista Brasileira em sua edição do mês de julho noticiou a festa dos 75 anos da PIB de Tocantinia. A matéria foi assinada pelo Jornalista Tocantinense Junior Maciel.

Confira a matéria na integra

PIB de Tocantínia comemora 75 anos
Cristina Mel canta no Jubileu de Brilhante

POR JUNIOR MACIEL

A Primeira Igreja Batista de Tocantínia  o m e m o r o u 7 5 anos de organização e abençoada existência. O evento foi realizado em Tocantínia (TO) nos dias 25 e 26 de junho. Para celebrar o momento de festa várias atrações fizeram parte da programação. Uma delas foi a participação da cantora gospel Cristina Mel, apresentando um novo repertório e algumas das canções clássicas que marcaram a sua trajetória musical nos últimos 20 anos. Além da cantora, a Turma da Mel também se apresentou na  programação destinada ao público infantil. O orador oficial foi o pastor Grandry N. Alen, da Costa
do Marfim (África).
A igreja  A Primeira Igreja Batista de Tocantínia foi organizada em 23 de junho de 1936 numa dependência da residência do missionário e primeiro pastor da igreja, Zacarias Campelo. Dentre os 15 membros fundadores destaca-se a missionária da Junta deMissões Nacionais da CBB Beatriz Rodrigues da Silva, que em de 25 janeiro de 1936 deixou a então capital federal, o Rio de Janeiro, e à bordo de um navio seguiu pelo Oceano Atlântico até Belém (PA). De lá, seguiu num barco pelo rio Tocantins até chegar a Tocantínia, após de 33 dias de viagem. O desejo de levar o Evangelho aos sertanejos do interior do país fez com que Beatriz Silva deixasse sua família e seguisse para um lugar que, segundo ela, “não conhecia, mas sabia que era Brasil”. Em Tocantínia dona Beatriz permaneceu por 60 anos, finalizando sua missão terrena ao falecer em julho de 1996.
Em 1948 chega ao Vale do Tocantins a missionária Margarida Lemos Gonçalves, que tornou-se a grande companheira de dona Beatriz, no Colégio Batista e na igreja, na educação e evangelização de milhares de pessoas, em Tocantínia e por todo o Tocantins.
De acordo com o atual pastor, José de Ribamar Leite, este é um momento para agradecer e relembrar a história. Ribamar ressalta que as muitas outras igrejas organizadas pela Primeira Igreja Batista de Tocantínia “testemunham a virtude da frutificação e do amor pela obra evangelística e missionária”. Esta igreja presenciou momentos que marcaram a história do Tocantins. Em 24 de dezembro de 1990, o Coral da PIB de Tocantínia participou entoando canções natalinas no evento denominado“Primeiro Natal de Palmas”Em 1991, pela primeira vez, oficialmente, o mesmo coral cantou o então Hino do Tocantins, na instalação da Academia Tocantinense de Letras (ATL), em Porto Nacional, e na inauguração do Palácio Araguaia, em Palmas. Cristina Mel entre os Xerente Aproveitando as comemorações dos 75 anos da igreja, Cristina Mel e a Turminha da Mel tiveram a oportunidade de conhecer duas aldeias indígenas da tribo Xerente, Porteira e Salto, que ficam a cerca de 20 km de Tocantínia, onde a cantora fez ministrações da Palavra de Deus através da música. Na primeira aldeia os Xerente apresentaram cânticos e hinos, desde dueto, aos grupos separados por idades, dos meninos, das meninas e das senhoras, além dos artesanatos feitos com o Capim Dourado, presenteados à cantora. Já na aldeia Salto toda a equipe da Mel foi recebida pelo casal de missionários da Junta de Missões Nacionais, pastor Rinaldo de Mattos e Gudrun. Na casa dos missionários, após uma explanação feita pelo pastor Rinaldo sobre o trabalho entre os Xerente, desde 1959 aos dias atuais, Cristina Mel também ministrou algumas das canções clássicas que marcaram sua carreira. Ao ouvir o relato do pastor Rinaldo, Mel não se conteve e disse que “muitos dizem que têm o chamado missionário, mas não estão dispostos a pagar o preço, deixar a família, ir pra longe, e hoje posso ver o quanto Deus tem usado vocês aqui”. Ainda na casa dos missionários, pela primeira vez Cristina Mel experimentou uma comida típica dos Xerente: Tatu com farinha. Outro momento que marcou a passagem da cantora pela aldeia foi quando os anciãos Xerente escolheram e deram um nome indígena para Cristina: WAKITIDI, que significa seriema, uma ave típica da região central do Brasil, alta, fina e de belo canto. Ao final, a cantora presenteou os missionários e as crianças Xerente com CD’s e DVD’s, que serão de grande utilidade nos cultos realizados na tribo. Em seu Twitter, Cristina Mel exalta o nosso país, que é “rico em sua cultura”. “Ter o privilégio de conhecer uma tribo indígena de verdade é inesquecível”, ressaltou a cantora.

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