domingo, 27 de maio de 2012

Missionária Margarida Lemos é internada com quadro de AVC


A professora e Missionária
Margarida Lemos Gonçalves, 85 anos, deu entrada na UTI da Intensicare na tarde de terça, 22. A avaliação inicial aponta para Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a paciente está com o lado esquerdo do corpo paralisado. Neste momento o quadro é considerado grave e instável.
A equipe multidisciplinar  já deu início ao tratamento universalmente definido para os quadros neurológicos agudos e a missionária  está em constante avaliação.
A professora Margarida é uma personalidade importante para o Tocantins, especialmente na área de Missões e da Educação. Já presidiu o Conselho Estadual de Educação e a Academia Tocantinense de Letras. Também ocupou o cargo de Diretora de Ensino do Município de Palmas e Assessora da Secretaria Municipal de Educação de Palmas.
Em 1998 recebeu o título de Cidadã Palmense, outorgada pela Câmara Municipal de Palmas. No seguinte, a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins a homenageou com o Título de Cidadã Tocantinense.
Foi vice-presidente do Conselho Municipal de Educação de Palmas e atuou na direção do Colégio Batista de Palmas. Em 2003 mudou-se para Lajeado, TO, onde está à frente da Congregação Batista.
 No Dia 12 de novembro de 2008, na sede da CBB/RJ, a missionária Margarida Lemos Gonçalves foi homenageada em nome dos batistas brasileiros por seus 60 anos de campo missionário, completos no último dia 4 de novembro.

Histórico da missionária e professora Margarida

Nascida em Vitória no Estado do Espírito Santo, no dia 5 de fevereiro de 1927, Margarida Lemos Gonçalves aprendeu desde cedo a amar e adorar o Deus Todo Poderoso, procurando sempre crescer no conhecimento de Jesus Cristo, que aceitou aos 11 anos, como seu único e suficiente Salvador. No ano de 1948, em seus plenos 21 anos, ao ouvir testemunhos de missionários, sentiu-se chamada para trabalhar no Vale do Tocantins, no município de Tocantínia.
Em meados da década de 50, mesmo após todas as dificuldades encontradas à frente de um povo simples, desprovido de elementos básicos de sobrevivência, como moradia, trabalho e alimentação, Professora Margarida, montada no lombo do seu cavalo, tornou-se o símbolo da dedicação para o desenvolvimento da Educação no Estado do Tocantins e maior colaboradora para a consolidação da literatura tocantinense.
Em 1968, recebeu o Título de Cidadã Honorária de Tocantínia pelos relevantes serviços prestados àquela cidade onde trabalhou por mais de 32 anos ininterruptos à frente da direção do Colégio Batista.
Já em 1989, logo no primeiro ano após a criação do Estado do Tocantins, a missionária foi convidada a iniciar o trabalho de evangelismo na mais nova capital. Mais tarde, em Palmas, tornou-se membro e presidente do Conselho Estadual de Educação, é membro fundadora e por dois anos foi presidente da Academia Tocantinense de Letras. Também ocupou o cargo de Diretora de Ensino do Município de Palmas e Assessora da Secretaria Municipal de Educação de Palmas. Ressalta-se ainda que, todos esses cargos foram aceitos apenas como contribuição direta, através de sua experiência, para a evolução educacional da cidade, sem qualquer remuneração salarial pelo seu grandioso trabalho.
Ao longo dos seus 80 anos de vida, sendo 60 deles voltados exclusivamente para a educação, formou-se no curso de pedagogia pela Universidade Federal do Pará e é bacharel em Educação Religiosa pelo Southwerter Baptist Theological Seminary, na cidade de Fort Worth no Texas, Estados Unidos. Além disso, Professora Margarida foi condecorada com inúmeras homenagens e honrarias, tais como o Título de Cidadã Tocantinense e Palmense, Diploma de Honra ao Mérito do Colégio Americano Batista em Vitória – ES, Placa da Junta de Missões Nacionais pelos 50 anos de serviços dedicados, Considerada a primeira mulher a ser oradora oficial na 76 ª Assembléia da Convenção Batista Brasileira, em São Luiz do Maranhão, Eleita para ocupar a Cadeira “Júlia Lopes de Almeida” da Casa Humberto de Campos” espécie de Academia Corolinense de Letras no Maranhão, entre outros.
Apesar do exaustivo trabalho no decorrer das últimas décadas, caracterizado com o total comprometimento do evangelismo e promoção do ensino do povo tocantinense, a educadora não pensa em parar. Quando questionada sobre o serviço prestado a Deus e a comunidade, Professora Margarida é enfática em dizer que como missionário não tem aposentadoria e como missionária quer viver até o dia em que Jesus a chamar para a glória.

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